quinta-feira, 2 de julho de 2015

Alergia e intolerância alimentar: você sabe a diferença?


Natália Simão
Nutricionista
CRN³ 32368

    Com a correria do dia a dia, afim de ganhar tempo na cozinha, passamos a fazer uso de uma alimentação rica em produtos industrializados, refinados, pobre em nutrientes e com substâncias químicas como agrotóxicos, estreitando a relação com as alergias e intolerâncias alimentares.  Existem hoje cerca de 5 milhões de crianças convivendo com alergia alimentar - por volta de 40% já sofreram uma reação grave. Sendo assim, é importante não oferecer alimentos sem que os pais autorizem. Não sabemos se a criança apresenta algum tipo de alergia ou intolerância!
     Alergia e intolerância são comumente confundidas, então, vamos descobrir agora como identificá-las!
    As alergias alimentares ocorrem após a ingestão de alimentos, envolvendo mecanismos de defesa do organismo. Podem ser imediatas ou tardias. As imediatas são de fácil identificação, pois a reação ocorre instante após a ingestão do alimento. Sintomas como inchaço, vermelhidão e coceira surgem rapidamente. Alergias tardias são mais difíceis de serem percebidas, pois os sintomas podem aparecer até 4 dias após o contato com o alérgeno (substância capaz de desencadear uma reação alérgica). Neste caso, outros tipos de anticorpos e células do sistema imunológico (nossa defesa) podem estar envolvidos, mas os sintomas são semelhantes. As alergias alimentares podem expressar-se como urticárias, dermatites, rinites, sinusites, asma, e até quadros graves como edema de glote (inchação repentina que impede a passagem do ar para os pulmões). Os alimentos mais comumente envolvidos em reações alérgicas de ambos os tipos são leite e seus derivados, derivados do trigo, frutos do mar, oleaginosas, soja, milho, amendoim e ovos. Aditivos alimentares, a exemplo de corantes amarelos e vermelhos podem também causar alergias.
    As intolerâncias alimentares são respostas fisiológicas anormais a um agente, não sendo imunomediada. Um exemplo clássico de intolerância é a intolerância à lactose (açúcar do leite), causada por insuficiência da enzima lactase, capaz de digerir o carboidrato do leite em partículas que podem ser absorvidos. Diarréias prolongadas, uso de laxantes e disbiose intestinal (desequilíbrio da flora bacteriana intestinal) podem causar uma intolerância secundária à lactose, que é um distúrbio temporário e de menor gravidade. Os sintomas são, em sua maioria, gastrintestinais, como náuseas e diarréias, embora sintomas sistêmicos possam aparecer em virtude da deterioração da saúde intestinal.
    Existem ainda reações tóxicas, causadas por substâncias presentes em alguns alimentos. Peixes, moluscos e crustáceos, alimentos fermentados como queijos e vinhos, assim como frutas, ao exemplo do abacaxi quando ingeridos, podem causar alergias. Aditivos alimentares como realçadores de sabor, conservantes e corantes artificiais também podem causar reações deste tipo.
    Ao ser estabelecido o diagnóstico da alergia alimentar, o tratamento consiste na restrição dos alimentos responsáveis pela reação alérgica, medicamentos quando necessário, e medidas preventivas. Não é fácil aceitar mudar a rotina alimentar e encarar uma nova alimentação, principalmente dos itens consumidos mais frequentemente, gerando maior resistência na substituição dos próprios, porém é extremamente necessário.
        Por este motivo, vale sempre lembrar que um nutricionista é sempre um dos profissionais mais indicados para ajudá-los nessas situações, caso venham a surgir com vocês, seus filhos ou algum conhecido.




Bibliografia:
Morais F. Slow Food. Página Mundo Verde.
Disponível em:

Paschoal V et al. Alergias e intolerâncias alimentares: chega de dúvidas sobre elas. Blog oficial VP Nutrição Funcional. São Paulo; 2014.
Disponível em:
Paschoal V et al. Alergias alimentares. Blog oficial VP Nutrição Funcional. São Paulo; 2012.
Disponível em:

Pereira ACS, Moura SM, Constant PBL. Alergia alimentar: sistema imunológico e principais alimentos envolvidos. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 29, n. 2, p. 189-200, jul./dez. 2008.
Disponível em:

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Mãe leoa, eu????

Seu filho  chega chorando  da escola, e então  ele conta que os amigos brigaram  com ele e isso o chateou.  Aí  você  pergunta :"E a professora? O que fez?", e ele responde:"Nada!".
Primeiro  sentimento : vou na escola e pegar aquela professora pelo pescoço.
Segundo  sentimento : calma, preciso  ensiná -lo a enfrentar  isso sozinho.
Quando devemos nos intrometer nos assuntos  de nossos filhos e quando devemos  deixa -los resolver  sozinhos?  É  tão difícil!
O instinto  materno nos faz sair como leoas  para defender  nossa prole, mas será  que isso é  bom? Se os protegermos  sempre, como irão aprender a se defender  sozinhos?
E quando se trata de escola? Quando devemos ir até  lá  para "conversar "? E quando devemos  resolver  as coisas  em casa mesmo?
Bom, meu filho mais velho me ensina muito -isso por que  ele tem apenas oito  anos-, e anda tendo problemas  na escola. Quando questionei a atitude  da professora e da escola,  ele mesmo me disse  :"Mãe, eu sei me defender! ". Fofo,  né?! Mas ainda assim desesperador pra mim.
Observando tudo de uma maneira  geral, reparei que muitos dos problemas que andam surgindo, é  por conta de pais que tiram as responsabilidades dos atos de seus filhos.  "Meu filho fez isso, por que o outro provocou ", ou "Meu filho  faz isso por que o seu ensina essas coisas erradas a ele". O mesmo acontece com a escola,  jogamos toda a responsabilidade  nela, sendo que a base tem que ser feita em casa. De que adianta a professora intervir em um briga,ensinar o correto,  dar bronca,  se quando chegar em casa, a mãe  irá  contra ela??
Ando assustada  com a falta de educação de algumas crianças,  mas me choca mais a falta disso em alguns  pais.
A verdade  é  que devemos parar e pensar antes de sair batendo no peito  e defendendo  nossa prole.  Temos que defender  sim, mas as vezes a melhor defesa  é o silêncio.  E nossos  filhos merecem estar  preparados  para o futuro. Merecem  saber enfrentar  uma pessoa falsa no seu caminho,  ou um amigo  mais agressivo.
Quero deixar  bem claro que confio demais em instinto  materno,  e acho que as vezes sentimos que devemos intervir. Não  devemos ir contra essas sensações.  E também temos que respeitar  a fase de cada idade, uma criança  de três anos provavelmente  precisará  de ajuda externa para se resolver.  Equilíbrio  e coerência  nunca  é  demais.
O mundo está  evoluindo  muito  rápido,  e me parece  que alguns conceitos  de certo e errado andam se perdendo aí  no meio, eu só  tento manter a serenidade, e tento mais ainda ensinar  meus filhos  a agregar valores.
Tento não  ir mais à  escola para conversar,  no momento,  as conversas  estão  sendo em casa mesmo.
Se estou certa? Não  sei. Mas estou fazendo o meu melhor,  e ainda acredito  muito no futuro  deles. Sei que ainda há  um jeito  de tudo melhorar.
Até  mais.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Mãe careta? Eu?

Não  sei dizer quando passei a ser uma mãe  careta.
Lembro quando não tinha filhos  e eu era a tia mais amada pelas crianças.  As mães  arrumavam  os cabelos de seus filhos  de ladinho,  lambido, e eu - sendo a tia descolada - desarrumava e os deixava  com cara de modernos.
Sempre fui a que ajudava a convencer  os pais a deixar os filhos  saírem para a primeira  balada. Apoiava no primeiro  beijo e ajudava a aprontar com as ex namoradas.
Mas de repente,  não  sei em qual momento da maternidade,  me perdi disso.
Me vejo penteando os cabelos dos meus filhos de lado,e quanto mais lambido,  mais eu gosto. Fico pensando em como o mundo  está  perigoso,  e que talvez  meus filhos  descubram  o que é   uma   balada depois dos dezoito  anos.
Primeiro  beijo? Analisei friamente,  e cheguei a conclusão de que  isso poderá  ser adiado  até  os dezenove  anos.
Deixando  esses assuntos de adulto  de lado, e observando  o atual momento,  não  consigo pensar nas loucuras  que eu fazia quando criança  sem surtar  se os meus filhos me imitarem.
O que aconteceu  comigo?
Tenho  minhas suspeitas. Desconfio  que tenha começado logo depois  do nascimento  dos meus filhos, no momento  em que alguém  os trouxe, todos sujos ainda, ao meu colo, e aqueles olhinhos pequeninos me fitaram  de um jeito vulnerável e indefeso.  Senti que eles pediam em silêncio por ajuda, eles pareciam precisar que alguém os direcionassem, protegessem e os amassem.
Me senti  pressionada.  E acho -só  acho- que foi isso que me fez ficar  assim. Um pouco  neurótica e até psicopata.
Quero ensiná -los a serem educados e a sentar na mesa sem os cotovelos  apoiados no tampo.  Que andem no shopping  e só  corram em parques ou pistas de atletismo. E por que não colocar  capacete ao correr?  Vou pensar no assunto.
A verdade é  que mesmo sendo assim, tão  careta, fico orgulhoso quando os vejo fazendo suas descobertas  sozinhos.  Fico  preocupada e hesito  antes de ir lá  e colocar a rede de proteção ao redor deles, mas me encho de orgulho.
Enquanto escrevo, penso que talvez ser mãe  careta  não  seja de todo mal.  Mesmo por que, ao perguntar  para as crianças  se me acham caretona, eles disseram :"O que é isso?". Se eles  não  sabem o que é, eu talvez  não  seja tão  careta assim.
Para equilibrar -e finalizar - danço  todos os dias com eles. Uma mãe que dança só  pode ser legal.  Eles dão  risada e não  me deixam parar, então  é  legal sim.
Vou me policiar,  ser mais descolada e menos psicótica. Quem sabe poderei ir na primeira  balada com eles.
Até  mais.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Sou uma péssima mãe.

Estou aqui para pedir desculpas. Tenho sido uma péssima mãe.
Isso mesmo. Péssima.
Ando deixando meu filho mais velho tomar banho sozinho - aliás, confesso, isso já acontece a um bom tempo -, escolher suas roupas e até a me ajudar nas tarefas da casa. Ele passa aspirador uma vez por semana no seu quarto e varre uma parte do quintal. Tem a obrigação de ajudar a arrumar a mesa do almoço, tirar seu prato quando acaba de comer, e espera todos acabarem a refeição para comer a sobremesa. Ele arruma sua cama sozinho e guarda o seu pijama. Suas tarefas da escola, faz com horário predeterminado e sua rotina foi ele quem escolheu.
Quanto à minha filha, a mais nova, também ando bem relapsa. Ela tem que arrumar seus brinquedos, guardar todas as roupas que tira do armário - e olha que não são poucas -, organiza seus sapatos e sua cama. Ela também passa aspirador uma vez por semana em seu quarto e rega as plantas do jardim. Tem que ajudar o irmão a arrumar a mesa do almoço, comer sozinha e tirar seu prato também. Ela já tem dever da escola, por isso, fez sua rotina junto com a família e agora tem seus horários predeterminados, assim como seu irmão.
Alimentação é outro quesito que conta pontos negativos para mim. Não compro salgadinhos, balas, pirulitos e afins para serem consumidos durante a semana. E nos fins de semana, só libero quando não há escapatória - como aniversários ou passeios. As frutas são consumidas a tomo momento e as vezes tenho que controlar o consumo.
Estou com o péssimo hábito de controlar os horários de vídeo game, tv e tablet. E não contente por ser assim tão rigorosa, ainda invento passeios em parques ou brincadeiras no quintal.
Em um momento de bondade e benevolência, entrei em um acordo com meu marido e resolvemos pagar uma semana para eles. Mas qualquer lapso na escola - esquecer o dever, apostila, ou fazer algo de errado - não penso duas vezes e desconto toda a minha maldade diminuindo R$0,50 no total.
Vocês devem estar me julgando agora mesmo. Pensando como consigo ser assim. A resposta é que não sei. Não sei por que me tornei esse tipo de mãe.
Às vezes olho para eles - cantando enquanto passam aspirador, fingindo que a vassoura é uma espada enquanto varrem o quintal, usando o regador como chuveiro para as plantas ou até mesmo fazendo mimos de surpresa na mesa arrumada do almoço - e penso que eu tenho que mudar. Tenho que fazer algo e melhorar isso dentro de mim. Tirar essa sensação de que faço tudo errado, já que quando dou uma bronca em meu filho no shopping, todos me olham torto e me criticam aos sussurros por eu repreendê-lo daquela forma.
Acho que perdi meu auto controle, e agora saio por ai educando e polindo meus filhos para que cresçam dando valor ao trabalho e saibam que cada atitude, por mais insignificante que pareça ser, se for feita com dedicação e amor, ela pode mudar o mundo.
Vou dizer aqui a verdade: eu digo não aos meus filhos. Vários nãos. Eles me olham talvez pensando em como posso ser tão má. Mas mesmo assim, mantenho minha palavra. Já me disseram que eu sou teimosa, e isso vem para provar que quem me disse isso tem razão. Teimo em dizer não à meus filhos, e por mais que eu tente mudar isso, acabo voltando à estaca zero.
Por isso termino meu pedido de desculpas dizendo apenas que eu tento, de verdade, mas minha personalidade forte e teimosia sempre vencem. A solução que achei para tudo isso foi assumir, assim em público, que: sim! Sou uma péssima mãe.
Até mais.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Lanchinhos saudáveis da NutriNaty.

Aulas voltando, rotina se modificando novamente. No meio de tantas adaptações, ainda temos que pensar no lanchinho da escola: tem que ser saudável, tem que sustentar e a criança tem que gostar.
A escola dos meus pequenos super incentivam o lanche saudável, liberando a "porcaria" só na sexta, mas até sexta feira, eu fico aqui martelando no que fazer. Não quero mandar muita coisa industrializada e às vezes mal da tempo de pensar no que fazer. O segredo é deixar tudo meio no esquema. No dia de mercado, já lava as frutas, congela os sucos feitos sem água e sem açúcar e deixa os patês e afins prontos. Um dia que passamos coladas no fogão, mas depois vai valer a pena.
Não contente com minhas peripécias para os lanches, gritei para a minha NutriGata Natália Simão, que sempre me socorre com dicas mega legais e práticas. Saca só as receitcheenhas e dicas que ela passou.


É importante encarar o lanche na escola como uma refeição intermediária, ou seja, para as crianças que estudam no horário matutino ele completa o café da manhã, e para as que estudam no vespertino ele assume o papel de café da tarde. Por ser um complemento não é necessário que o lanche seja volumoso. O detalhe mais importante é buscar opções saudáveis que contribuam para a saúde e afaste a sonolência e o cansaço, melhorando o rendimento escolar.
Dica: usar faca de cerâmica para cortar as frutas que oxidam, como maçã e pera!

Patê de cenoura

2 cenouras grandes raladas
½  colher (café) de sal
Suco de ½  limão grande
1 dente  de alho
2 colheres (chá) de azeite de oliva extra virgem
¼  xícara (chá) de água
Ervas finas a gosto (salsinha, cebolinha, orégano, etc.) 

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador até triturar bem a cenoura. Use o modo pulsar e ajude a mexer com uma colher, se necessário, pois demora um pouco para dar o ponto.
 
Sanduiche amarelinho
2 ovos cozidos, picados bem finos
2 colheres de sopa de cenoura ralada
1/4 de colher (chá) de sal
1 colher de chá de maionese light
1 pão francês integral 
Modo de Preparo
Misture bem todos os ingredientes.Coloque nos pães e sirva.
 
“Fanta natural”
1 ½  litro de água
2 cenouras grandes
1limão cravo 
Modo de fazer
Bater os ingredientes e coar. Colocar novamente o suco no liquidificador e acrescentar 1
limão cravo (capeta, rosa ou galego) com casca ou 1 laranja com casca e sem sementes.
 
Exemplos de lanches saudáveis
  • Salada de frutas e iogurte natural
  • Pão de queijo médio, pêra e suco de uva integral diluído
  • Sanduíche de queijo branco com tomate e cenoura e iogurte de frutas
  • Fatia de bolo de chocolate (sem cobertura), água e uma maça
  • Uma goiaba, duas fatias de pão de milho, 1 fatia de queijo e suco de limão
  • Bolo de fubá simples, água de coco natural e uma maçã pequena
  • Biscoito tipo cookie de aveia (se não conseguir fazer em casa, já existem várias marcas que oferecem esse tipo de biscoito com boa qualidade), suco de manga natural
  • Biscoito de polvilho (verificar se não tem gordura vegetal hidrogenada na composição, se tiver opte por outra marca que não tenha), melancia picadinha, água, queijo branco picadinho
  • Sanduichinho de pão integral com mussarela de búfala, tomate em cubinhos e orégano, uva cortadinha e sem semente e água
  • Leite fermentado, muffim de coco caseiro e uma pera 
Natália A. A. Simão
Nutricionista
CRN-3 32368 
Fonte:
 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Coisas que faço sendo mãe -PARTE II

E o filho te chama gritando do outro lado da casa. Você vai até ele e diz em tom mais alto ainda e nariz com nariz nele:
_ESCUTA AQUI!!!!! NÃO PRECISA FICAR GRITANDO QUE EU NÃO SOU SURDA! OLHA A EDUCAÇÃO!

Ok. Parei de gritar, gente..

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_Mãe! Quero bolacha! Agoraaaa!!!!!
_Você tem que aprender a esperar. Daqui a pouco eu pego.
Passado algumas horas depois do ensinamento....
_Filho, vai tomar banho!
_Ja vou, mãe!
_Não pedi "Ja Vou", pedi banho!! E agora!! Já!! Vaaaaaaiiiiiii.....

Ok. Mãe aprendendo a esperar.

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_Mãe, não gosto de feijão. Não quero comer....
_Tem que comer, senão você fica doente, seu dente apodrece e vai ter que ir ao hospital tomar injeção.

Aí o filho olha em seu prato e não tem uma gota de caldo de feijão. Estranho.

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_Filho, você tem ficado muito tempo no vídeo game. Vamos mudar isso e a partir de agora terá horários para isso.
_Ta bom, mãe. Quais vão ser oa meus horários?
.......
_Mãe?????
........
_Mãe???????!!!!!!!!!!
.........
_Mãe!!!!!! Larga o celular e fala comigo.....

Ok. Largando o celular agora mesmo.

Até mais.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Comer bem, que mal tem?

Sabemos como é difícil manter a alimentação em dia durante as férias. Veja por nós mesma: prometemos mil dietas e não cumprimos nenhuma.
Eu associo isso a falta de rotina, claro, mas nossos pequenos também merecem irndormirw um pouco mais tarde e acordar mais tarde ainda, não é mesmo?!
Foi pensando nisso que adotei algumas táticas para facilitar minha vida e ainda tentar manter pelo menos um pouco dos hábitos saudáveis. A maioria já até faço no meu dia a dia de aulas, mas dei muito mais valor para essas ideias agora em férias escolares.
Vejam ai:
— DEIXAR AS FRUTAS LAVADAS E PRONTAS PARA O CONSUMO: aqui em casa, meus filhos ja abrem a geladeira e escolhem suas frutas sozinhos. É livre para comer a qualquer horário.

—SALGADINHOS, BOLACHAS E AFINS FICAM DENTRO DE CAIXAS E FORA DO ALCANCE: quando digo fora do alcance, é fora do alcance visual. Não viu, não vai pedir. E quando acharmos legal liberar, temos total domínio para escolher a melhor hora.

—SUCO NATURAL CONGELADO EM FORMAS DE GELO: faço o suco (sem acrescentar água e açúcar) e coloco nas forminhas de gelo. Quando quiser tomar, é só descongelar as porções individuais e adoçar a gosto. Ah! E como ele vai derrerer sozinho, o suco fica mega fresquinho.

—DEIXAR GELATINA EM POTINHOS INDIVIDUAIS: faço vários sabores e deixo em potinhos plásticos com tampa, cada um pega a sua e se refresca. Aqui até a diet faz sucesso, mas é bom revezar, só diet para crianças não é legal.

—CEREAIS VARIADOS: uma porção de um cereal de chocolate, com um pouco de fruta, ou até com leite, vira sobremesa ou um lanchinho super gostoso no meio da tarde. Compro as vezes de três tipos diferentes. Outra vantagem: acaba rendendo bastante e economizamos.

Sempre lembrando que comer umas "porcarias" de vez em quando faz bem para a vida, humor e felicidade. Vida saudável é vida equilibrada!!!

E vocês?? Mais alguma dica legal???

Até mais!!